domingo, 12 de agosto de 2012

Dias dos Pais 2012

Com olhos marejados, lendo este poema postado pela linda prima Etiene, não posso deixar de homenagear aos homens da minha vida, aos amados, queridos, admirados Vô Nê, Vô Zacarias e ao Pai Manoel, a vocês devo tudo que sou, o homem, o marido, o pai que sou. minha persona e a todos os princípios que adoto hoje.
A vocês rendo toda a minha admiração hoje e sempre!
A través de vocês e o amor a suas mulheres, surge toda a nossa prole, filhos, netos, bisnetos e tataranetos, estes últimos talvez conheçam apenas suas histórias, porém eu tive o imenso privilégio de conviver com todos vocês em minha primeira infância.
Do vô Nê, lembro- me do homem garboso andando no seu cavalo negro, com seu chapéu, fumando e tomando seus drinques.
Me parecia o homem mais elegante deste mundo, sério, rigoroso, honesto, integro de uma honestidade inabalável.
Do vô Zacarias, lembro-me de um homem que com toda a rispidêz de um nordestino típico, havia uma doçura que nunca bateu em seus filhos, principio que o seu filho e meu pai Manoel levou consigo e nunca agrediu um filho.
Do pai Manoel, com tudo que tive com você, aquilo que admiro em você foi o amor do seu jeito ofertado para com minha doce e guerreira mãe, tive a certeza do seu amor com ela quando vi você chorando pela primeira vez em toda a minha pequena vida dos meus 13 anos por ela e em meios as lágrimas falava de todo amor e admiração que possuía por ela...
Bem agradeço até pelos erros desses três homens, pois com eles também aprendi.
É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando
Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo
Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada
Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho

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